(para ver melhor, carregue nas duas imagens)


Figura 1 - Mutação por deleção
Figura 2 - Mutação por substituição
Nas mutações cromossómicas numéricas também se originam erros por deleção, inversão (inversão das bases azotadas, na cadeia) e duplicação (as bases azotadas duplicam-se inserindo-se no meio da cadeia de DNA).
Existem ainda as mutações ditas de mutações silenciosas. As mutações silenciosas ocorrem quando o codão mutado pode codificar o mesmo aminoácido, logo, a proteína não irá sofrer alteração. Isto acontece devido à redundância do código genético.
· Apesar das mutações serem vistas apenas pelo lado negativo, estas quando eram manifestadas nas espécies mais antigas, provocaram a sua evolução. Estas alterações contribuem mesmo, para o acréscimo da variabilidade da população.
Algumas imagens sobre mutações, mais especificamente mutantes (pessoas em que se manfifestam as mutações). As imagens podem chocar a sensibilidade de algumas pessoas.
http://www.dominiosfantasticos.xpg.com.br/alhybrid.jpg;
http://www.acreditesequiser.net/wp-content/uploads/2007/07/gato.jpg
http://english.pravda.ru/img/2005/09/sirena2.jpg
http://www.assis.unesp.br/egalhard/imagens3/mps2.jpg (nanismo)
Video de um trabalho realizado por um grupo de alunos, sobre as mutações génicas (ao nivel dos genes) e as mutações cromossómicas (ao nivel dos cromossomas), (falado em português do Brasil):
Figura 1 - Processo de transcrição e tradução do RNA
Figura 2 - RNA mensageiro
Figura 3 - RNA de transferência
Decidi pôr este vídeo porque apesar de ser curto, explica bastante bem e simplificadamente o processo da síntese proteica:
Figura 1 - Código genético
· O código genético pode ser considerado redundante ou degenerado, isto é, vários codões podem codificar o mesmo aminoácido. (Exemplo: ACU, ACC, ACA, ACG codificam o aminoácido Treonina [Tre]);
· É também universal porque o mesmo codão pode codificar o mesmo aminoácido, em qualquer organismo, visto que há uma linguagem comum em quase todas as células;
· Porém o código genético não é ambíguo, ou seja, a cada codão corresponde somente um aminoácido;
· O terceiro nucleótido pertencente a cada codão não é tão específico como os outros dois primeiros;
· O tripleto AUG não codifica só o aminoácido metionina, como ainda tem outra função, que é o facto de ser o codão de iniciação, isto é, o que dará inicio à síntese proteica. Existem ainda os codões, desta vez, de finalização que dão por terminada a cadeia de síntese, e não codificam qualquer aminoácido.
Vídeo que mostra a origem do código genético:
Figura 1 - Estrutura do RNA
A sequência dos aminoácidos, de cada proteína encontra-se nos segmentos de DNA, designados de genes. Numa proteína o que determina a ordem dos aminoácidos, é a ordem dos próprios nucleótidos. A sequência de aminoácidos numa proteína é considerada, a expressão da mensagem genética do DNA.
Apesar de ser a sequência de bases no DNA que determina a sequência de aminoácidos na proteína, é o ácido ribonucleico que estabelece a transferência da informação.
Foram realizadas pesquisas que comprovaram que a célula utiliza moléculas de RNA formadas no núcleo que migram para o citoplasma, transportam assim a mensagem que estava contida num gene e procedem à leitura entre o DNA e os ribossomas, para que se dê a síntese proteica. Esse RNA tem o nome de RNA mensageiro (RNAm).
Existe ainda o RNA de transferência que tem como função, conduzir os aminoácidos da síntese proteica até às subunidades do ribossoma.
O RNA ribossómico (RNAr) que ainda não tem uma função bem definida, mas sabe-se que se entra na constituição dos ribossomas.
Figura 2 - RNA mensageiro e RNA transferência
Figura 1 - Experiência A
Na experiência B:
B1 - As bactérias foram cultivadas num meio de cultura com azoto pesado (15N);
B2 - Após várias gerações de bactérias se terem desenvolvido neste meio, foram transferidas para um meio de cultura com azoto normal (14N). Algumas bactérias foram retiradas deste meio (o seu DAN foi extraído e centrifugado), logo após a transferência, ou seja, no tempo zero (Geração 0). A percentagem de 15N era de 100%, e as bactérias encontravam-se no fundo do tubo da centrífuga.
B3 - Passados cerca de 20 minutos (tempo necessário para que estas se dividam e originem uma nova geração), foram novamente retiradas algumas bactérias, em que o DNA foi extraído e centrifugado. A percentagem da densidade intermédia é de 100% mas desta vez, de moléculas de DNA híbridas, ou seja, cadeias de 15N com cadeias de 14N (Geração 1)
B4 - Ao fim de 40 minutos, foi novamente retirada uma amostra, que sofreu o mesmo procedimento. Mas desta vez, a percentagem da densidade intermédia é de 50%/50%, ou seja, 50% de moléculas de azoto normal (14N) e 50% de moléculas híbridas (moléculas de 14N + moléculas de 15N).
Figura 2 - Experiência B
Chegou-se à conclusão, com esta experiências, que estes resultados apoiam sem qualquer tipo de dúvida, a hipótese semiconservativa. Isto porque, as bactérias do meio 15N quando são transferidas para o meio com 14N, este azoto é utilizado para produzir novas cadeias de DNA. Sendo assim, a molécula de DNA apresenta uma cadeia de nucleótidos com azoto pesado (15N) que fazia parte da cadeia antiga, e outra com azoto normal (14N) que era originária da cadeia recém-formada.
Estes video podem ajudar à compreensão da replicação do DNA. Infelizmente, nenhum video, em que se falasse bem o português. Espero que consigam entender:
Figura 1 - Estrutura do DNA
A desoxirribose é a pentose do DNA, e é um açúcar composto por cinco carbonos. O considerado primeiro carbono é o 1’ (um linha) e o segundo é o 2’ (dois linha), e assim sucessivamente. Deste modo, a base azotada liga-se ao carbono 1’ da pentose, e o grupo fosfato liga-se ao carbono 5’ também da pentose. O nucleótido seguinte ligar-se-á pelo grupo fosfato, ao carbono 3’ da pentose do nucleótido anterior. Podemos concluir que a extremidade 3’ livre de uma cadeia corresponde à extremidade 5’ livre da outra, o que explica o facto das cadeias complementares da molécula de DNA serem consideradas antiparalelas.
Ainda relativamente ao DNA é importante saber que:
- A percentagem de citosina no DNA é semelhante à da Guanina, e a percentagem de adenina é semelhante à de timina.
Figura 2 - Francis Crick (em cima) e James Watson (em baixo)
Video que pode ajudar a perceber melhor a estrutura do DNA:
Figura 1 - Bacteriófago (vírus que infectam bactérias
Estes investigadores quando deram início às suas experiências, consideraram que os vírus não penetram nas células, ficando a sua cápsula no exterior; as proteínas da cápsula possuem enxofre e não fósforo; e o DNA possui fósforo e não tem enxofre na sua constituição.
Foram isolados dois lotes de bacteriófagos, que marcaram radioactivamente, para seguirem o trajecto das moléculas no interior das células:
- No lote 1, marcaram só o enxofre das proteínas;
- No lote 2, marcaram só o fósforo do DNA.
LOTE 1 – As proteínas ficaram radioactivas e foram infectar bactérias não radioactivas. A radioactividade permaneceu no exterior da célula, ou seja, a cápsula não entrou para dentro das bactérias.
LOTE 2 – O DNA ficou reactivo, visto que foi cultivado num meio com fósforo. Este foi infectar as bactérias não radioactivas. A radioactividade encontrava-se no interior das células. Originando a formação de novos vírus no interior das bactérias.
Passados 30 minutos a parede da bactéria rompe e libertam-se para o exterior os novos vírus acabados de serem formados.
Com esta experiência, concluiu-se que apenas o DNA viral penetra nas bactérias e não as proteínas, logo é o DNA o que contém a informação necessária para a produção de novos vírus, reforçando assim a ideia de que é o DNA o suporte da informação genética.
Figura 2 - Resultados obtidos por Hershey e Chase
Na primeira metade do século passado, os cientistas acreditavam que a informação necessária para o desenvolvimento de cada organismo estaria contida nas proteínas. Esta crença devia-se ao facto das proteínas serem macromoléculas com grande heterogeneidade e especificidade funcional. Apesar disto, foram realizadas várias investigações que vieram a comprovar que um outro grupo de moléculas é que era responsável pelo armazenamento de moléculas, o grupo dos ácidos nucleicos. Contudo, esta descoberta teve pouco impacto nos cientistas porque se sabia muito pouco acerca destes, e eram consideradas moléculas com propriedades simples para conseguirem transportar a informação genética, ou seja, codificar todas as características genéticas diferentes.
As investigações que irão ser apresentadas em seguida, foram um passo muito importante para a descoberta do DNA, como local de armazenamento do material genético:
Experiência realizada por Griffith
Em 1928, o cientista Frederick Griffith, realizou as primeiras experiências relativas ao ADN, utilizando uma bactéria que causava a pneumonia (pneumococos). Existiam dois tipos de bactérias:
Griffith realizou quatro diferentes experiências, em cobaias, neste caso, em ratos:
Experiência 1 – São injectadas bactérias vivas do tipo S (com cápsula). O rato contrai pneumonia e acaba por morrer;
Experiência 2 – São injectadas bactérias vivas do tipo R (sem cápsula). O rato sobrevive, ou seja, continua saudável;
Experiência 3 – São injectadas bactérias mortas, devido ao calor, com cápsula (tipo S). O rato sobrevive, ou seja, continua saudável.
Experiência 4 – é injectada uma mistura de bactérias do tipo S (com cápsula), mortas pelo calor, com bactérias vivas do tipo R (sem cápsula). O rato contrai pneumonia e acaba por morrer. São encontradas bactérias vivas do tipo S, no sangue do rato. Pode-se concluir que as bactérias do tipo R, adquiriram a cápsula das bactérias do tipo S, apesar de estas se encontrarem mortas, o que terá provocado a morte do rato.
Figura 1 - Experiência realizada por Griffith
Griffith foi incapaz de explicar a natureza química do agente transformante, daí outros cientistas terem continuado a realizar experiências para chegarem a uma conclusão.
É então que no ano de 1944, Oswald Avery e os seus colaboradores (Maclyn McCarty e Colin MacLeod), realizam experiências e descobrem qual o agente transformante.
Figura 2 - Experiência realizada por Avery
De acordo com os resultados das experiências de Griffith e com base nas observações de Avery, conclui-se que: o DNA das bactérias do tipo S, mortas pelo calor, é incorporado nas bactérias do tipo R e deste modo as bactérias do tipo R passam a ter informação para produzirem cápsula, o que as torna virulentas, provocando a morte ao rato.
Logo, é o DNA o agente transformante, ou seja, o que transmite a informação genética de um individuo para o outro.
Aqui fica um vídeo de como se pode observar o DNA (neste caso, em células epiteliais humanas), depois da experiência já realizada.
Concluiu-se, após a experiência, que: A extracção e observação do ADN contido nas células do fígado ocorreram com sucesso.
Tendo em conta a disposição das moléculas de ADN na proveta (ascenderam, ficando os restantes constituintes celulares no fundo), conclui-se que estas não se dissolvem com facilidade e que são pouco densas. (conclusão do relatório de: Ana Sofia Vitor e Daniela Dias)
Nas células eucariontes, o DNA encontra-se no núcleo. A figura acima é uma célula eucarionte animal.