Os minerais que constituem as rochas são mais estáveis em ambientes semelhantes àqueles que estiveram presentes durante a sua formação. Quando essas condições se alteram, os minerais podem experimentar transformações.
Os minerais podem ser transformados originando diferentes texturas e/ou associações, devido a novos arranjos de partículas, ocorrendo desta forma a recristalização.
Alguns minerais são mesmo específicos de ambientes metamórficos e podem caracterizar as condições presentes num determinado contexto metamórfico. De entre esses minerais podemos citar a clorite, a estaurolite, a silimanite, a granada, a cianite, a andaluzite e o epídoto.
A presença de minerais permite inferir das condições de pressão e temperatura em que decorrem os processos metamórficos. Os minerais que permitem caracterizar essas condições são designados minerais-índice.
Tendo em conta ainda as condições de pressão e temperatura que estiveram presentes na formação de uma dada rocha metamórfica, pode considerar-se o metamorfismo de baixo, médio e alto grau.

Fig. 1 - Imagem com os tipos de rocha e os minerais: a ardósia é uma rocha de baixo grau; o filito é uma rocha de transição entre o baixo grau e o médio grau; o micaxisto (não representado) é uma rocha de baixo grau; o ganisse é uma rocha de alto grau.
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