Figura 1 - Bacteriófago (vírus que infectam bactérias
Estes investigadores quando deram início às suas experiências, consideraram que os vírus não penetram nas células, ficando a sua cápsula no exterior; as proteínas da cápsula possuem enxofre e não fósforo; e o DNA possui fósforo e não tem enxofre na sua constituição.
Foram isolados dois lotes de bacteriófagos, que marcaram radioactivamente, para seguirem o trajecto das moléculas no interior das células:
- No lote 1, marcaram só o enxofre das proteínas;
- No lote 2, marcaram só o fósforo do DNA.
LOTE 1 – As proteínas ficaram radioactivas e foram infectar bactérias não radioactivas. A radioactividade permaneceu no exterior da célula, ou seja, a cápsula não entrou para dentro das bactérias.
LOTE 2 – O DNA ficou reactivo, visto que foi cultivado num meio com fósforo. Este foi infectar as bactérias não radioactivas. A radioactividade encontrava-se no interior das células. Originando a formação de novos vírus no interior das bactérias.
Passados 30 minutos a parede da bactéria rompe e libertam-se para o exterior os novos vírus acabados de serem formados.
Com esta experiência, concluiu-se que apenas o DNA viral penetra nas bactérias e não as proteínas, logo é o DNA o que contém a informação necessária para a produção de novos vírus, reforçando assim a ideia de que é o DNA o suporte da informação genética.
Figura 2 - Resultados obtidos por Hershey e Chase
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