quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O código genético

O DNA que se encontra no núcleo, tem como função produzir proteínas em que a sua síntese ocorre no núcleo. O código genético é assim considerado um código que resulta de uma sequência de nucleótidos, cuja esta sequência tem também correspondência com a sequência de aminoácidos. Estabelece então, um código de correspondência entre os quatro tipos de nucleótidos diferentes, e os cerca de 20 aminoácidos. É importante referir também que o conjunto de três nucleótidos no DNA designa-se de tripleto ou codogene, mas no RNA, mais especificamente no RNAm passa a ser designado de codão.



Quantos nucleótidos seriam então necessários para codificar 20 aminoácidos?

- Se 1 nucleótido codificasse um aminoácido existiriam 4 diferentes tipos de aminoácidos;
- Se 2 nucleótidos codificassem um aminoácido existiriam apenas 16 tipos de aminoácidos;
- Se 3 nucleótidos codificassem um aminoácido seria possível existir 64 tipos diferentes de aminoácidos logo, era mais do que suficiente para codificar os 20 aminoácidos.

Figura 1 - Código genético


· O código genético pode ser considerado redundante ou degenerado, isto é, vários codões podem codificar o mesmo aminoácido. (Exemplo: ACU, ACC, ACA, ACG codificam o aminoácido Treonina [Tre]);
· É também universal porque o mesmo codão pode codificar o mesmo aminoácido, em qualquer organismo, visto que há uma linguagem comum em quase todas as células;
· Porém o código genético não é ambíguo, ou seja, a cada codão corresponde somente um aminoácido;
· O terceiro nucleótido pertencente a cada codão não é tão específico como os outros dois primeiros;
· O tripleto AUG não codifica só o aminoácido metionina, como ainda tem outra função, que é o facto de ser o codão de iniciação, isto é, o que dará inicio à síntese proteica. Existem ainda os codões, desta vez, de finalização que dão por terminada a cadeia de síntese, e não codificam qualquer aminoácido.

Vídeo que mostra a origem do código genético:

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