sábado, 28 de março de 2009

Datação relativa das rochas

A datação relativa estabelece a ordem pela qual as formações geológicas se constituíram no lugar onde se encontram. A estratigrafia, é assim, o ramo da Geologia que estuda as rochas sedimentares e as suas relações espaciais e temporais.
O estudo dos fósseis permite essa mesma datação relativa, baseando-se em diferentes princípios.

Principio da sobreposição - Numa série de estratos, qualquer estrato é mais recente do que os estratos que estão abaixo dele e mais antigo do que os estratos que a ele se sobrepõem. Por vezes, surgem superfícies de descontinuidades onde ocorreram eliminação de determinados estratos, devido, por exemplo, à erosão.

Fig.1 - Princípio da sobreposição (estratos horizontais).

Princípios da continuidade lateral - Os estratos podem ser tanto mais espessos como menos espessos, consoante as condições de sedimentação do local. Isto permite datar, em colunas estratigráficas de dois lugares afastados, sequências de estratos idênticas (desde que as sequências de deposição sejam semelhante).
Fig. 2 - Princípio da continuidade lateral.

Principio da identidade paleontológica - Estratos pertencentes a colunas estratigráficas diferentes e que possuam conjuntos de fósseis semelhantes têm a mesma idade relativa. Nesta datação, são importantes os fósseis de idade. São bons fósseis de idade aqueles que tiveram um curto período de vida, mas que tiveram uma grande expansão geográfica.
Fig. 3 - Príncipio da Identidade Paleontológica.


Principio da intersecção e da inclusão - O princípio da intersecção diz que qualquer estrutura que intersecte vários estratos se formou depois deles, logo, é mais recente. O princípio da inclusão refere que os fragmentos de rocha incorporados num dado estrato são mais antigos do que ele.





Fig. 4 - Princípio da inclusão.
Fig. 5 - Princípio da intercecção.

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