Mais tarde, apareceram os sistemas racionais que utilizavam características estruturais dos seres vivos. Dentro dos sistemas racionais apareceram os sistemas horizontais e os verticais. Os primeiros, os sistemas horizontais não tinham em conta o factor tempo, eram estáticos, não tinham em conta a evolução dos serres vivos, mas apenas as características observáveis macroscopicamente. Estes sistemas dividiam-se em sistemas racionais (baseados num reduzido número de características) e em sistemas naturais (baseados num grande número de dados/características).
Com a evolução, surgiram os sistemas de classificação verticais. Estes sistemas eram considerados filogenéticos, pois tinham em conta a evolução dos seres vivos, o seu ancestral comum mais recente, e os seres vivos eram agrupados segundo o seu grau de parentesco.
Fig.1 - Sistema de classificação dos seres vivos (extraído de: cienTIC)
Hierarquia das categorias taxonómicas
No sistema de classificação que Lineu desenvolveu, os seres vivos são agrupados em dois grandes reinos, plantas e animais, que se subdividem em categorias progressivamente de menor amplitude. Este modo de ordenação dos seres vivos dá-se o nome de sistema hierárquico de classificação.
Na hierarquia das classificações biológicas, cada uma das categorias taxonómicas é também designada por taxon (plural taxa).As sete categorias de taxa usadas são: espécie, género, família, ordem, classe, filo (animais) ou divisão (plantas) e reino.
A espécie é a unidade básica de classificação e representa um grupo natural constituído pelo conjunto de indivíduos morfologicamente semelhantes, partilhando o mesmo fundo genético, podem cruzar-se entre si, originando descendência fértil.
Cada taxon está inserido no que lhe fica imediatamente acima e contém os que lhe ficam imediatamente abaixo, sendo a espécie o taxon mais específico e o reino o mais abrangente (pois todos os taxon abaixo se inserem neste).
Nomenclatura - regras básicas
Numa tentativa de universalizar os nomes atribuídos, os cientistas procuraram criar uma nomenclatura internacional para a designação dos seres vivos, estabelecendo regras para a atribuição de nomes científicos aos diferentes grupos taxonómicos.
Fig. 4 - Exemplo de como é utilizada a nomenclatura.
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