Ciclo de vida da espirogira - ser haplonte
Fig. 1 - Espirogira.
A espirogira é uma alga verde filamentosa. A sua cor verde deve-se à presença de cloroplasto em forma de fita enrolada em hélice.
Na espirogira quando ocorre reprodução sexuada, são os conteúdos das células que constituem os filamentos que irão funcionar como gâmetas.
Quando dois filamentos de espirogira se encontram próximos, formam-se, nas células desses filamentos, saliências que crescem e entram em contacto. Entre cada duas células forma-se um tubo de conjugação.
O conteúdo de cada célula condensa-se e desloca-se pelo tubo até à célula de outro filamento. O conteúdo que se movimento chama-se de gâmeta dador, e o que permanece imóvel designa-se de gâmeta receptor. Cada gâmeta dador funde-se com o receptor,ocorrendo fusão dos núcleos e dos citoplasmas. Formam-se então diversos ovos ou zigotos.
Fig. 2 - Constituição de uma espirogira.
Neste ciclo de vida, ocorre uma alternância de fases, devido à meiose e fecundação (reprodução sexuada): uma fase haplóide (n) em que apenas pertence uma célula haplóide, que é o filamento que constitui a espirogira; uma fase diplóide (2n) que é constituida apenas pelo ouvo ou zigoto, que é a única célula haplóide.
Na reprodução assexiada, o organismo adulto fragmenta-se e cada fragmento divide-se por processos mitóticos, não há então alternância de fases.
Fig. 3 - Imagem que explica o ciclo de vida da espirogira.
Ciclo de vida de um feto - o polipódio: ser haplodiplonte
Fig. 4 - Um polipódio.
O polipódio é um feto que vive em locais húmidos. Cada planta encontra-se presa ao solo por raízes de um caule subterrâneo.
Este ser reproduz-se assexuadamente, por multiplicação vegetativa, através das raizes e também por reprodução sexuada.
Na época de reprodução surgem estruturas pluricelulares, os esporângios, que como o nome indica contém células-mães dos esporos.
As células-mães dos esporos dividem-se por meiose, originando por sua vez os esporos. Os esporos quando caiem ao chão germinam, originando o protalo (estrutura verde laminar).
Fig. 5 - Produção e projecção de esporos.
No interior do protalo, formam-se os gametângios masculinos e femininos. Quando o gâmeta masculino, anterozóide, penetra o gâmeta feminino, ocorre então a fecundação. O zigoto desenvolve-se, tornando-se numa planta adulta.
Fig. 6 - Crescimento da planta.
Neste ciclo de vida, quando ocorre reprodução sexuada, verifica-se alternância de fases nucleares, já que ocorre meiose e fecundação.
A fase nuclear mais desenvolvida é a fase diplóide, onde se insere o organismos adulto. A fase haplóide, que começa com o esporo, é bem diferenciada, incluindo o protalo com vida independente da planta adulta. O polipódio é então um ser haplodiplonte.
Fig. 7 - Ciclo de vida do polipódio.
Quando ocorre reprodução assexuada não se verifica alternância de fases.
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