A primeira teoria explicativa fundamentada acerca dos mecanismos da ecolução dos seres vivos surgiu em 1809, com Jean-Baptiste de Monet, cavaleiro de Lamarck, ficando assim conhecida por lamarckismo. Apesar disso, prevaleceram ideias fixistas. Estas foram questionadas por Charles Darwin. A referência importante quando se tenta compreender a forma como os cientistas criam explicações acerca do mundo natural foi exactamente o livro publicado por este.
Evolucionismo versus fixismo
Fig. 1 - Fixismo e Evolucionismo
A perspectiva evolutiva que foi sendo descrita desde os seres procariontes até aos organismos multicelulares é ainda o tema central na explicação da diversidade da vida.
Apesar disto, nem sempre foi a mais aceita e dominante na comunidade científica. Quando observamos as várias gerações de indivíduos e dado que o tempo de vida humana é insignificante em relação ao tempo geológico, concluímos que é evidente que gerações de cães sempre originaram cães, e que do acasalamento entre lobos sempre surgiram lobos.
Ideias fixitas:
A diversidade do mundo vivo era explicada pela interpretação dos textos bíblicos, durante séculos. Com base nesta mesma interpretação, concluía-se que os seres vivos eram o acto de uma criação divina, e que estes se mantinham imutáveis ao longo do tempo, não sofrendo alterações. Esta visão das espécies, conhecida por fixismo, considerava ainda que a Natureza como sistema ordenado e estável que era, estava perfeitamente adaptada a estas espécies. Exemplos de ideis fixistas: Criacionismo, Teoria da geração espontânea e o Catastrofismo)
Fig. 2 - Fiximo
Ideias evolucionistas:
Apesar da força das ideias fixistas, surge uma teoria que diz que as espécies alteram-se de forma lenta e progressiva ao longo do tempo, originando por sua vez, outras espécies. Darwin e Lamarck eram defensores das ideias evolucionistas. As suas teorias defendiam ainda a existência de antepassados comuns a todos os seres vivos e a modificação lenta e gradual das espécies ao longo do tempo. O evolucionismo estava então em clara oposição ao fixismo.
Fig. 3 - Evolucionismo
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